O que é o Estigma

Estigmatizar é uma forma de “rotular” uma pessoa como inaceitável e diferente do “normal” por ter algum atributo, traço ou doença. O estigma envolve estereótipos, preconceitos e comportamentos de discriminação.

As pessoas com Doença Mental, para além de serem confrontadas com as dificuldades inerentes à problemática de saúde, podem ainda ter impactos negativos acrescidos com o estigma (ver consequências do estigma).  


Os comportamentos de discriminação a grupos que são marcados como diferentes acontecem há centenas de anos. O estigma associado a pessoas com doença mental também não é algo recente. Ser tratados injustamente, sofrer discriminação na vida quotidiana, a negação ao acesso a bens básicos e serviços, pode traduzir-se em consequências negativas na auto-estima a reabilitação.


O estigma está, muitas vezes, associados a crenças (estereótipos) negativas associadas às pessoas com doença mental. Alguns exemplos relacionam-se com:

(1) A irresponsabilidade e apresentação de comportamentos imaturos, acreditando-se que é necessário outra pessoa cuidar deles e tomar decisões por eles;

(2) A falta de vontade de melhorar associada a uma fraqueza de personalidade;

(3) Comportamentos perigosos muitas vezes reforçados pela comunicação social com relatos de crimes cometidos por pessoas com doença mental.

Tal como a doença mental, o estigma pode acontecer independentemente do género, raça, nível socioeconómico e idade. De acordo com estudos realizados, as crianças e adolescentes relatam que se sentem diferentes e com vergonha por terem uma doença mental. O suporte social (amigos, pais, professores, outras pessoas significativas), baseado na aceitação e compreensão, é um fator importante para lidarem melhor com o estigma. Quando isso não acontece podem resultar consequências negativas ao nível da autoestima, autoeficácia, autoconfiança e na qualidade de vida em geral.

1 comentário:

  1. Olá queria apenas felicitar esta excelente iniciativa! Parabéns!

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