A atitude é uma tendência para responder
a alguma coisa ou alguém. É a partir da atitude que surge o comportamento. A
atitude é composta por uma componente cognitiva (crenças e/ou ideias sobre
determinado objeto ou pessoa), afetiva (sentimento positivo/negativo
relacionado com o objeto ou pessoa) e comportamental (conjunto de reações que
provocam uma determinada atitude).
Os sinais da doença (caraterísticas
especificas que identificam um determinado grupo) despertam estereótipos que
são produtos cognitivos. Os sinais podem ter várias formas e
ser resultado de caraterísticas visíveis que levam à crença de que a
pessoa pertence a um grupo diferente. Exemplos desses sinais são sintomas,
como afeto inapropriado, comportamento bizarro, irregularidades na linguagem ou
falar sozinho; falta de competências sociais como défices no contacto visual,
comportamento não-verbal ou escolha nos tópicos para conversação; e a aparência
física, como aspetos relacionados com a atratividade e higiene.
O estereótipo é a categorização de
informação sobre um determinado grupo social, não implica que se concorde com ele. Os estereótipos influenciam o significado dos
sinais da doença e são eficientes porque se criam rapidamente impressões e
expetativas das pessoas que pertencem a um grupo estereotipado.
O preconceito surge nas pessoas que
confirmam o estereótipo negativo e, como resultado, desenvolvem respostas emocionais negativas. Após as respostas emocionais negativas surgem os comportamentos de discriminação.
A discriminação é uma resposta
comportamental baseada no preconceito e pode manifestar-se em comportamentos de
hostilidade na sequência de emoções de raiva, ou evitamentos, como consequência
de emoções de medo. Depois de se identificar que uma pessoa tem doença mental, tem maior tendência a sofrer consequências de comportamentos
estigmatizantes.
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