Uma forma de discriminação é a acto de “rotular”. Este implica a existência de uma separação entre o "grupo que rotula" e o "grupo que é rotulado". Referir-se a um determinado grupo como “eles”, “aqueles” ou mesmo “os doentes mentais” carrega um significado que transmite distanciamento e diferenciação: "estamos a falar de pessoas ("aquelas pessoas") que são diferentes de nós".
O uso da linguagem é uma fonte que, muitas vezes, amplifica a estigmatização e exclusão de um grupo de pessoas. Na doença mental ouvimos, frequentemente, referências como "o esquizofrénico", "o maníaco-depressivo", "o drogado" ou "o maluco", "o anormal". Tendo em conta que a pessoa não é a doença, haverá outras formas mais adequadas de nos referirmos a elas: "a pessoa com esquizofrenia".
Outras formas de discriminar poderá ser a restrição de oportunidades, seja em situações sociais, escolares, de emprego e / ou habitação.
Sem comentários:
Enviar um comentário